quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

29 de Fevereiro - Porquê?

Porque a Terra gira sobre si mesma durante apenas 23 horas, 56 minutos e 4 segundos... assim é necessário corrigir a diferença entre o calendário convencional Gregoriano de 365 dias e o tempo que a Terra demora a dar a volta ao Sol.
Por isso de quatro em quatro anos, as seis horas extra de cada ano compõem um dia que é adicionado ao final de Fevereiro. Temos então que nos anos bissextos Fevereiro tem 29 dias em vez dos habituais 28.

Curiosidades:

Se pensa que o ano é bissexto porque tem dois números 6 na quantidade de dias (366), você está errado...

No antigo calendário romano, os dias tinham nomes com base no ciclo lunar e um mês dividia-se em três secções separadas por três dias fixos: Calendas (lua nova), Nonas (quarto-crescente) e Idus (lua cheia). Os dias eram designados por números ordinais contados em ordem retrógrada em relação ao dia fixo subsequente, algo como o costume que temos ao dizer "14H:45" como sendo: “um quarto para as três”.

Ao fazer a introdução de mais um dia no ano, Julio César escolheu o mês de Fevereiro, e dentro deste mês escolheu por “fazer um bis” ou “duplicar” o dia 24, chamando-o de “antediem bis-sextum Calendas Martii”. Daí surgiu o nome bissexto...

Uma das mais fortes tradições relacionadas com o 29 de Fevereiro, vem da Irlanda onde no Séc. V Sta. Brígida queixou-se ao St. Patrick porque as mulheres tinham que esperar demasiado tempo para os homens as pedirem em casamento. Para remediar a situação, St. Patrick resolveu que no dia 29 de Fevereiro os costumes seriam invertidos sendo as mulheres a pedir aos homens em casamento...

Em 1258 aEscócia foi ainda mais longe estabelecendo que qualquer homem que recusasse o pedido de casamento de uma mulher teria que pagar uma multa que poderia variar entre um beijo, um vestido ou umas luvas.

A civilização Maia já no seu tempo, com conhecimentos profundos de astronomia, tinham um calendário composto de 13 luas de 28 dias e um dia extra chamado “dia fora do tempo”.

O Calendário Chinês é lunissolar que significa que se baseia tanto nos ciclos lunares como no sol. É formado por doze luas e cada segundo ou terceiro ano é adicionado um mês bissexto.

O calendário islâmico é lunar, mas não se adiciona o mês bissexto para equilibrar a discrepância com o calendário solar, porque o Alcorão proíbe a existência de um décimo terceiro mês.

in: http://consultoriodeastrologia.blogs.sapo.pt/

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Almourol Castelo Portugal (HD)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Rússia - Macacos bebem vinho para prevenir Gripe

O Jardim Zoológico da cidade siberiana de Krasnoyarsk (Rússia), passou a incluir vinho na dieta dos macacos.

Os veterinários do zoo acreditam que o vinho, combinado com cebola e alho, ajuda a reduzir o risco de os animais serem infectados pelo vírus H1N1 (gripe suína), "gostam de beber alcool e alguns deles até abusam...", afirmou a responsável.

Não obstante, as macacas que são mães ou que estão grávidas não gozam deste privilégio...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Património em risco

Os ministros da CPLP estiveram reunidos em Lisboa, na nova sede da organização, e em cima da mesa esteve de novo a questão do Acordo Ortográfico que Angola e Moçambique ainda não ratificaram. Peritos dos Estados membros vão continuar a discussão do tema na próxima reunião de Luanda. A Língua Portuguesa é património de todos os povos que a falam e neste ponto estamos todos de acordo. É pertença de angolanos, portugueses, macaenses, goeses ou brasileiros. E nenhum país tem mais direitos ou prerrogativas só porque possui mais falantes ou uma indústria editorial mais pujante.


Uma velha tipografia manual em Goa pode ser tão preciosa para a Língua Portuguesa como a mais importante empresa editorial do Brasil, de Portugal ou de Angola. O importante é que todos respeitem as diferenças e que ninguém ouse impor regras só porque o difícil comércio das palavras assim o exige. Há coisas na vida que não podem ser submetidas aos negócios, por mais respeitáveis que sejam, ou às “leis do mercado”. Os afectos não são transaccionáveis. E a língua que veicula esses afectos, muito menos. Provavelmente foi por ter esta consciência que Fernando Pessoa confessou que a sua pátria era a Língua Portuguesa.


Pedro Paixão Franco, José de Fontes Pereira, Silvério Ferreira e outros intelectuais angolenses da última metade do Século XIX também juraram amor eterno à Língua Portuguesa e trataram-na em conformidade com esse sentimento nos seus textos. Os intelectuais que se seguiram, sobretudo os que lançaram o grito “Vamos Descobrir Angola”, deram-lhe uma roupagem belíssima, um ritmo singular, uma dimensão única. Eles promoveram a cultura angolana como ninguém. E o veículo utilizado foi o português. Queremos continuar esse percurso e desejamos que os outros falantes da Língua Portuguesa respeitem as nossas especificidades. Escrevemos à nossa maneira, falamos com o nosso sotaque, desintegramos as regras à medida das nossas vivências, introduzimos no discurso as palavras que bebemos no leite das nossas Línguas Nacionais. Sabemos que somos falantes de uma língua que tem o Latim como matriz. Mas mesmo na origem existiu a via erudita e a via popular. Do “português tabeliónico” aos nossos dias, milhões de seres humanos moldaram a língua em África, na Ásia, nas Américas. Intelectuais de todas as épocas cuidaram dela com o mesmo desvelo que se tratam as preciosidades.


Queremos a Língua Portuguesa que brota da gramática e da sua matriz latina. Os jornalistas da Imprensa conhecem melhor do que ninguém esta realidade: quem fala, não pensa na gramática nem quer saber de regras ou de matrizes. Quem fala quer ser compreendido. Por isso, quando fazemos uma entrevista, por razões éticas mas também técnicas, somos obrigados a fazer a conversão, o câmbio, da linguagem coloquial para a linguagem jornalística escrita. É certo que muitos se esquecem deste aspecto, mas fazem mal. Numa entrevista até é preciso levar aos destinatários particularidades da linguagem gestual do entrevistado.


Ninguém mais do que os jornalistas gostava que a Língua Portuguesa não tivesse acentos ou consoantes mudas. O nosso trabalho ficava muito facilitado se pudéssemos construir a mensagem informativa com base no português falado ou pronunciado. Mas se alguma vez isso acontecer, estamos a destruir essa preciosidade que herdámos inteira e sem mácula. Nestas coisas não pode haver facilidades e muito menos negócios. E também não podemos demagogicamente descer ao nível dos que não dominam correctamente o português.


Neste aspecto, como em tudo na vida, os que sabem mais têm o dever sagrado de passar a sua sabedoria para os que sabem menos. Nunca descer ao seu nível. Porque é batota! Na verdade nunca estarão a esse nível e vão sempre aproveitar-se social e economicamente por saberem mais. O Prémio Nobel da Literatura, Dário Fo, tem um texto fabuloso sobre este tema e que representou com a sua trupe em fábricas, escolas, ruas e praças. O que ele defende é muito simples: o patrão é patrão porque sabe mais palavras do que o operário!


Os falantes da Língua Portuguesa que sabem menos, têm de ser ajudados a saber mais. E quando souberem o suficiente vão escrever correctamente em português. Falar é outra coisa. O português falado em Angola tem características específicas e varia de província para província. Tem uma beleza única e uma riqueza inestimável para os angolanos mas também para todos os falantes. Tal como o português que é falado no Alentejo, em Salvador da Baía ou em Inhambane tem características únicas. Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP. A escrita é “contaminada” pela linguagem coloquial, mas as regras gramaticais, não. Se o étimo latino impõe uma grafia, não é aceitável que através de um qualquer acordo ela seja simplesmente ignorada. Nada o justifica. Se queremos que o português seja uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras.

In Jornal de Angola

http://jornaldeangola.sapo.ao/19/42/patrimonio_em_risco

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Jornal Cidade de Tomar - Edição 4000 - Parabéns!

Hoje nas Bancas, a edição 4000 do Jornal Cidade de Tomar!
Publicação semanal ininterrupta desde 1935.
4000 semanas a levar aos tomarenses por todo o mundo as notícias de Tomar!