domingo, 29 de março de 2009

Mais um Flop...


"Se todos fizessem o que eu já fiz na selecção, Portugal já era campeão do mundo!”

sexta-feira, 27 de março de 2009

Flatus, sopro

Flatulência

Flatulência ou flato (do latim flatus, sopro) é uma ventosidade anal que pode ser ruidosa ou não e tem um cheiro fétido. Tem origem dos gases que são ingeridos juntamente com a comida e, minoritariamente, dos gases acumulados durante o processo de digestão dos animais, na etapa de decomposição dos resíduos orgânicos dentro do intestino. Um desses processos é a fermentação de carboidratos por bactérias. A intensificação da flatulência pode ocorrer em pessoas ansiosas, que falam ao comer ou que comem muito depressa, ou em pessoas que sofrem de parasitoses intestinais.

Características

O metano (ou Gás-dos-pântanos, Hidreto de metila) de densidade 0,722 g/dm³, portanto, mais leve que o oxigênio, tendendo sempre a subir rapidamente. Este é uma gás facilmente inflamável, incolor e contribui 21 vezes mais do que o dióxido de carbono para o efeito estufa.

Odor

O odor dos flatos provêm de pequenas quantidades de sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico) e enxofre e os mercaptanos livres na mistura. Quanto mais rica em enxofre for a dieta, mais desses gases vão ser produzidos pelas bactérias no intestino, fazendo portanto com que os gases cheirem mal ainda mais. O odor desagradável, porém, deriva de compostos do enxofre, como o gás sulfídrico.

Pratos como cebola, couve-flor e ovos são notórios por produzirem esses gases. As leguminosas, como o feijão ou grão, por exemplo, produzem grandes quantidades de gases, não necessariamente fétidos, isso se deve à presença de açúcares que os seres humanos não conseguem digerir. Quando esses açúcares chegam aos intestinos, as bactérias produzem uma enorme quantidade de gás. Outros produtores notórios de gases são milho, pimenta, repolho e leite.

Cultura popular

Muitos pensam que as eructações, popularmente chamadas de "arroto" são os flatos sendo expelidos pela boca. Mas essa inferência é um conceito popular infundado, já que os gases que formam o flato são produzidos no intestino, e os da eructação, pelo estômago.

Na linguagem coloquial flatulência é muitas vezes referida, em baixo calão, como "pum", "peido", "traque", "bufa", "triscada", "vento", "farpa", "trovoada", "bomba", dentre outros.

terça-feira, 24 de março de 2009

Michel Eyquem de Montaigne


Michel Eyquem de Montaigne (28 de Fevereiro de 1533, château de Montaigne, no Périgord - 13 de Setembro de 1592, no mesmo lugar), escritor e ensaista francês, considerado por muitos como o inventor do ensaio pessoal. Nas suas obras e, mais especificamente nos seus "Ensaios", analisou as instituições, as opiniões e os costumes, debruçando-se sobre os dogmas da sua época e tomando a generalidade da humanidade como objecto de estudo. É considerado um céptico e humanista.

Foi presidente da Câmara em Bordéus durante quatro anos. Depois, regressou ao seu castelo e continuou a corrigir e a escrever os Essais, tendo em vista o estilo parisiense de exposição doutrinária. Os seus Ensaios compreendem três volumes (três livros). Os seus Ensaios vieram a público em três versões: Os dois primeiros em 1580 e 1588. Na edição de 1588, aparece o terceiro volume. Em 1595, publica-se uma edição póstuma destes três livros com novos acrescentos.

Os Essais são um auto-retrato. O auto-retrato de um homem, mais do que o auto-retrato do filósofo. Montaigne apresenta-se-nos em toda a sua complexidade e variedade humanas. Procura também encontrar em si o que é singular. Mas ao fazer esse estudo de auto-observação acabou por observar também o Homem no seu todo. Por isso, não nos é de espantar que neles ocorram reflexões tanto sobre os temas mais clássicos e elevados ao lado de pensamentos sobre as ventosidades que o rabo produz. Montaigne é assim um livre pensador, é um pensador sobre o Humano, sobre as suas diversidades e características.

Se por um lado se interessa sobremaneira pela Antiguidade Clássica, esta não é totalmente passadista ou saudosista. O que lhe interessa nos autores antigos, especialmente os latinos mas também gregos, é encontrar máximas e reflexões que o ajudem na sua vida diária e na sua auto-descoberta. Montaigne tenta assim compreender-se, através da introspecção, e tenta assim compreender os Homens.

Montaigne não é um moralista nem um doutrinador. Mas não sendo moralista, não tendo um sistema de conduta, uma moral com princípios rígidos, é um pensador ético. Procura indagar o que está certo ou errado na conduta humana. Propõe-se mais estudar pelos seus ensaios certos assuntos do que dar respostas. No fundo, Montaigne está naquele grupo de pensadores que estão a perguntar em vez de responder e é na sua incerteza em dar respostas que surge um certo cepticismo em Montaigne. Como não está interessado em dar respostas apriorísticas tem uma certa reserva em relação a misticismos e crenças. É de notar um certo alheamento em relação ao Cristianismo e às lutas de religião que se viviam em França. As suas reflexões visam os clássicos e a sua própria contemporaneidade. Tanto fala de um episódio de Cipião como fala de algum acontecimento do seu século como fala de um qualquer seu episódio doméstico.

Registre-se que Michel foi tio pelo lado materno de Santa Joana de Lestonnac.

Obras em português

  • Ensaios, São Paulo: Martins Fontes, 2000/2001, trad. Rosemary Costhek Abílio. Em três volumes.
  • Ensaios, São Paulo: Abril Cultural, 1972, tradução de Sérgio Milliet, publicada também pela Editora da UnB/Hucitec, 2. ed. 1987.

Livros e artigos em português sobre Montaigne

  • Newton Bignotto, Montaigne Renascentista. Kriterion, Rev. do Departamento de Filosofia da UFMG, Belo Horizonte, XXXIII, 86, ago/dez, 1992, p. 29-41.
  • Peter Burke. Montaigne, São Paulo: Edições Loyola, 2006, trad. Jaimir Conte.
  • R. W. Emerson, Homens Representativos. Trad. Alfredo Gomes. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1967.
  • Luiz Antonio Alves Eva, O Fideísmo cético de Montaigne, Kriterion, Belo Horizonte, ano 33, n. 86, 8/12, 1992, p. 42-59.
  • Luiz Antonio Alves Eva, A vaidade de Montaigne. In: Discurso, 23, 1994, p. 25-52.
  • Luiz Antonio Alves Eva, A Vaidade de Montaigne. Discurso editorial: São Paulo, 2003.
  • Luiz Antonio Alves Eva, Montaigne contra a vaidade: um estudo sobre o ceticismo na Apologia de Raimond Sebond, São Paulo: Humanitas, 2004.
  • Luiz Antonio Alves Eva, A figura do filósofo: ceticismo e subjetividade em Montaigne, São Paulo: Edições Loyola, 2007.
  • Jean Lacouture, Montaigne a Cavalo, Rio de Janeiro: Record, Trad. F. Rangel, 1998.
  • Jean Starobinski, Montaigne em Movimento, São Paulo: Companhia das Letras, Trad. Maria Lúcia Machado, 1993.
  • Luiz Costa Lima, Limites da Voz: Montaigne, Schlegel. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
  • Marcelo Coelho, Montaigne. São Paulo. Publifolha, 2001. (Col. Folha Explica).
  • Pierre Moreau, O homem e a obra’. In Ensaios de Montaigne, Brasília, UnB/Hucitec, 2. ed. 1987, Vol. I, p. 3-93.
  • P. J. Smith. Ceticismo Filosófico. São Paulo/Curitiba: EPU/Editora da UFPR, 2000.
  • PierreVilley, Os Ensaios de Montaigne, In: Ensaios de Montaigne, Brasília. UnB/Hucitec, 2. ed. 1987, vol. II, p. 3-90.
  • MauriceWeiler. Para conhecer o pensamento de Montaigne, In Ensaios de Montaigne, UnB/Hucitec, Brasília, 2. ed. Vol. III, 1987, p. 3-135.
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Portal de Filosofia

Ligações externas

Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Michel Eyquem de Montaigne.

SL Benfica - 2009/10

quinta-feira, 19 de março de 2009

19 Março - Dia do Pai


"No fundo, no fundo, gostamos de ser ídolos, gostamos de ser Super-heróis, o Super-homem dos nossos filhos. E eu acho que somos mesmo!
Ao lhe darmos a vida, estamos a selar o início de uma missão que tem por princípio torná-los seres de bem. Torná-los pessoas justas, compreensivas, de valores morais elevados e humanas. Este é o maior desafio de ser pai.
Ser Pai é ser exemplo, falar e transmitir ensinamentos através das atitudes e gestos mais do que com palavras. Modelo para todas as horas, do dia e da noite, de cidadania, de liderança firme e sadia.
Ser pai é dar limites, mais do que encher os filhos de bens materiais é fazer com que valorizem as oportunidades, dizer não com o mesmo amor com que se diz sim e suportá-lo.
Ser pai é nunca ser demasiado pessimista, semear esperança no mundo mesmo nas ocasiões mais adversas, ter coragem e persistência, por mais difícil que isso seja.
Ser pai é fazer um pouco de história, é ser reverenciado pelo servir, pela participação, pelo que representa a despeito de ser um pouco gordo, alto, baixo, meio careca ou míope.
Pai deixa saudade e está presente mesmo quando está ausente.
Ser pai é talvez a maior aventura do homem.
Um dos maiores empreendimentos que pode o homem fazer.
Demanda muito investimento. Demanda energia e responsabilidade, mas reserva-nos muita alegria e prazer.
Se pudesse dar um conselho aos meus amigos, diria simplesmente: experimentem ser pai!
Porque ser pai, mais que uma experiência enriquecedora, nos diferencia e nos faz sentir homens no sentido pleno. Super-heróis sim, por que não?"

O texto acima foi retirado e adaptado do Blog "http://hamiltonhafif.blogspot.com/"

segunda-feira, 16 de março de 2009

Adepto iraquiano mata jogador



Um adepto iraquiano Sinjar matou domingo, durante um jogo de amadores em Hillah, a tiro um futebolista da equipa adversária, quando este estava isolado frente ao guarda-redes e tinha a possibilidade de marcar um golo que empataria o desafio. Faltava um minuto para o fim do jogo.

O tiro atingiu na cabeça o futebolista, que não conseguiu resistir ao ferimento. O espetador foi detido de imedaito

Com o aumento da segurança, há mais iraquianos a voltarem-se para os eventos desportivos, que são alvo de fortes medidas de segurança nos principais jogos em Bagdad, mas esta é mais fraca em jogos amadores e em cidades mais pequenas.

Post Scriptum: Se este Sinjar estivesse no passado sábado no Estádio da Luz, pelo menos tínhamos empatado...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Parabéns Carla!

Pois é, a Carla nada tem a ver com a Charneca. Mas a verdade é que tem a ver comigo, é minha colega de trabalho e Amiga e... faz hoje 30 anos!

E como não é todos os anos que se comemoram 30 Primaveras, há que assinalar este dia com uma pequena surpresa a uma leitora esporádica deste cantinho :)

Por isso: PARABÉNS CARLA!

Beijinhos grandes e um dia muito Feliz

P.S.: Como vês... também estás na net ;)

segunda-feira, 9 de março de 2009

Jantar das Primas

Primas...
Estão oficialmente abertas as inscrições para aquele que será o futuro "famoso Jantar das Primas"!
Se os Primos fazem há já algum tempo o seu jantarinho familiar... porque não as Primas começarem também a juntar-se para uma bela refeição?

Queremos começar já no próximo mês de Abril, para que todas consigam arranjar um serão na agenda para esta belissima refeição / diversão!

Ainda não há data nem local, mas certamente conseguiremos algo que seja do agrado de todas.

Fico a aguardar as vossas inscrições e, se quiserem, sugestões!

Bora lá :)