domingo, 21 de junho de 2009

Mansinho...

José Sócrates estreou-se nos palcos da "humildade" na primeira entrevista após a derrota nas europeias.

O primeiro-ministro pronunciou a palavra "desculpe" por 18 vezes - uma média aproximada de três em três minutos -, o que aliado a uma postura mais serena e a um discurso menos agressivo do que nos últimos quatro anos, confirma o socialista em modo reparador de danos eleitorais e distante do "ser sanguíneo" que disse ser quando conquistou a maioria absoluta em 2005.

Sócrates assumiu erros na governação, como o conflito aberto com classes profissionais, disse ser preferível deixar a decisão sobre o TGV para um governo com a "legitimidade refrescada" nas eleições e até se mostrou de "coração partido" pela situação dos clientes do BPP.

Chavéz, "o visionário"?

Em Maio de 2008, durante uma visita à Venezuela, o presidente Hugo Chávez referiu-se a Sócrates como "um político humilde".

O país soltou então um sorriso irónico, surpreendido com um atributo nos antípodas da imagem altiva, e por vezes arrogante, que a governação foi cultivando. Um ano e uma desilusão eleitoral depois, o primeiro-ministro quer enfim cumprir a "visão" de Chávez. Uma nova postura que, para já, não agrada à oposição. Daqui por três meses se verá se convenceu o eleitorado.

Roubado de: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=373668

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